domingo, agosto 20, 2006

Entretenimento

Após a queda do Muro de Berlim, a cultura do mundo capitalista não cessa de tentar provar ao mundo que "o comunismo acabou". Hoje o "fantasma do comunismo" aparece nos livros paradidáticos até o de ideólogos burgueses como Olavo de Carvalho, sempre procurando retratar o comunismo como algo "maléfico" e, por mais bizarro que possa parecer, acredite, mesmo "demoníaco", como faz o referido ideólogo, ou melhor, humorista. Ademais, a ideologia burguesa chega a retratar essa imagem "nefasta" do comunismo mesmo no cotidiano, em filmes, no rádio, em algumas músicas, na internet e mesmo em jogos de computador.

É sabido que a burguesia procura lucrar de formas mais diversas, inclusive explorando temas que tem certa popularidade. Sendo parte do mundo capitalista, o homem moderno termina sendo automaticamente inserido nesse mundo, e assim dependendo dessa burguesia para se informar e ter acesso a determinados meios de produção, mesmo para se divertir.

Command & Conquer é um jogo feito para computadores que explora uma situação hipotética, onde alguns cientistas voltam no tempo para mudar a história, matando Hitler, mas não conseguindo impedir a guerra armada entre EUA e URSS. Naturalmente, a URSS é mostrada de forma caricaturesca, mas poderosa, e há a possibilidade de lutar por um dos lados, numa história com paradigmas diferentes. Este é um clássico dos jogos de computador da EA Games, que também possui um título análogo, mas apresentando uma entre EUA, China e "GLA", daqui a 10 anos.

Segue abaixo um vídeo com um final que muitos gostariam de ver, da vitória soviética, com tropas comunistas marchando na Wall Street e passando abaixo do arco do triunfo, bem como o presidente americano se rendendo ao Prêmier soviético.

http://www.youtube.com/watch?v=Vsw0ALI4Eek&NR
Resistência nacional libanesa: quais os próximos passos?
Análise política do Partido Comunista Libanês - 20/07/2006

Esta é uma guerra fanática e aberta de Israel contra o Líbano. E não tem nada a ver com o caso dos dois prisioneiros israelenses.
Esta é uma guerra premeditada que aguardava a hora certa para ser iniciada. É uma guerra que foi iniciada por Israel contra o Líbano depois de sua libertação em 2000, depois dos eventos de 11 de setembro de 2001 e depois do que aconteceu no Afeganistão, no Iraque, e na Palestina.
É uma guerra ianque-israelense, por excelência. O projeto conjunto deles [Israel e EUA] foi enfraquecido e tentam compensar tanto quanto possível esse enfraquecimento ou, poderíamos mesmo dizer, contornar as reais e sérias dificuldades enfrentadas na implementação de seus planos para a região.
A doutrina da guerra contra o terror, do uso de armas de violência e da democracia ao estilo norte-americano, na prática, falhou no Iraque, na Palestina, na Síria, no Irã e mesmo no Líbano, onde foi impossível executar a resolução 1559 da ONU. A doutrina de proteger Israel, sua segurança e seu programa estratégico também se enfraqueceu por causa da derrota de Israel no Líbano em 2000, da vitória do Hamas, do fracasso de todos os ‘mapas do caminho’ que foram urdidos para a Palestina e o Líbano.
Falhou também por causa da existência do Hezbollah e suas armas no sul do Líbano, sua ligação com o Irã e as armas nucleares, e da Síria com sua posição e resistência mesmo depois de sua retirada do Líbano em 2005. Todos esses fatores dificultaram continuamente [a implementação do] o programa ianque-israelense para a região.
Esta é, portanto, uma guerra aberta, de acordo com o novo equilíbrio de forças internacional e regional. É um sumário do desenrolar de todos esses acontecimentos, de seus altos e baixos, em seus vários níveis e com seus vários pesos.
O Líbano, novamente, e agora por nove dias, tem sido o alvo desta agressão total e sistemática, cujo objetivo não é apenas remover o Hezbollah ou sua resistência armada, como os estadunidenses, europeus, alguns árabes (particularmente Arábia Saudita, Egito e Jordânia) e as forças na Revolução de Cedro Libanesa alegam. Seu objetivo real é esmagar a resistência e a unidade, atar o Líbano à estratégia ianque-israelense, e então virar a mesa contra os elementos que têm dificultado [a implementação do] o programa imposto por Bush e sua administração, atingindo alvos múltiplos para, através do Líbano, chegar à Palestina, Síria e ao Irã.
Submeter o Líbano a nove dias de agressão é parte desta estratégia. Isso abriu as portas para várias possibilidades, tendo em vista as características interpenetrantes e interligadas desta agressão. Estão claramente expostos o tamanho, a qualidade e a força numérica da máquina de guerra agressora usada para atingir e destruir as instituições civis do Líbano, perpetrando massacres contínuos de civis em aldeias, casas e estradas. Espalhando o terror enquanto manipula diferenças religiosas e sectárias no Líbano a fim de alterar a situação no país, abrir uma fissura que ajudará a debilitar o esforço da firme oposição ao invasor, tirando proveito da natureza e da composição do sistema sectário, que é por si mesmo um gerador de crises e um obstáculo para criar um ambiente de leis e instituições.
Apesar do poder desta agressão brutal, da extensão das perdas humanas e materiais e da imensa maré de refugiados, cujos números excederam meio milhão; apesar da ausência intencional dos EUA somada à forte pressão sobre os grupos humanitários internacionais, e apesar da morosidade dos governos em implementar um plano de emergência de alívio imediato e rápido, o Líbano – por sua unidade nacional e heróica resistência – mostrou uma vez mais que o desejo de lutar contra o invasor é mais forte e a determinação do esforço de resistência nacional é maior.
Essas são as respostas naturais à agressão israelense e seus objetivos. Essas são as respostas naturais a todos os posicionamentos e declarações vindos daqueles – do mundo árabe e do Líbano – que hoje estão preocupados em encontrar o melhor caminho para oferecer seus serviços aos norte-americanos ou em satisfazer seus estreitos interesses de grupo, e que priorizam questões que não têm absolutamente nada a ver com uma posição nacionalista árabe ou libanesa patriótica.
Hoje nós precisamos que todos assumam uma posição ou um lado nesta batalha. Precisamos de apoio para a decisão de resistir, para o reforço da unidade nacional, e para a provisão de todas as necessidades e pré-requisitos para esta unidade, de modo que a infernal estratégia sionista-estadunidense possa ser derrotada.
Traduzido pelo CeCAC do original em inglês, disponível em http://www.lcparty.org/220706_8.html

quarta-feira, agosto 16, 2006

Vídeos sobre o comunismo

Há alguns tempos atrás era um tanto problemático postar um arquivo na internet. Em A Página Vermelha era necessário fazer upload de arquivos inteiros para que estes viessem a ficar disponíveis para os leitores. Infelizmente, com a "rapidez" da internet discada isso levava um tempo enorme. Hoje, felizmente existe uma vasta quantidade de sítios virtuais que permitem a hospedagem de vídeos, podcasts, etc... Um desses é o Youtube.com , onde tive a preocupação de selecionar alguns vídeos relacionados à União Soviética e Albânia:

Homenagem ao Exército Vermelho - http://www.youtube.com/watch?v=pr7M_2e9XdA
Hino da URSS - http://www.youtube.com/watch?v=BLi_m656tQQ
1° de maio na Albânia - http://www.youtube.com/watch?v=j7XHDluJtS8
Vídeo soviético - http://www.youtube.com/watch?v=QFcKJGFsG2E
Suhoy - http://www.youtube.com/watch?v=atKWkfQQCZQ
Poder nuclear soviético - http://www.youtube.com/watch?v=3SqL5tv_AhY
Yak-141 - http://www.youtube.com/watch?v=81ajldA5xwA
Almirante Kuznetzov(PA) - http://www.youtube.com/watch?v=XFwmvQjMsXA
Submarinos russos - http://www.youtube.com/watch?v=fDX-voDkTFo
Tributo a Stalin - http://www.youtube.com/watch?v=cwrS6gGRcNU
Agradecimentos

A Página Vermelha e as Notas Vermelhas são um trabalho independente, cujos recursos provém dos seus próprios responsáveis. Seus objetivos sempre foram trazer a informação sobre o que verdadeiramente foi o socialismo, sobre o significado do socialismo científico, hoje centrado no Marxismo-Leninismo. Este tipo de trabalho é verdadeiramente comprometido com ideais nobres, acima de qualquer valor monetário.
Pela necessidade de recursos existente em nossa sociedade capitalista, a internet, bem como a informação e a própria tecnologia termina, infelizmente, sendo um privilégio de poucos e mesmo tendo certo preço àqueles que as detém, assim, recursos são um assunto delicado. Nesse ponto, pode ser dito que os autores de A Página Vermelha nunca receberam um só centavo pelo seu trabalho.
Recentemente, foi bastante valiosa a contribuição de um valioso camarada leitor de A Página Vermelha, o Dr. Adriano Saldanha, do Estado do Rio de Janeiro. O envio de materiais de valor inestimável certamente contribuirá para a socialização do conhecimento e da informação.

É mais que justo agradecer aqui ao camarada Dr. Saldanha pelo envio de livros um tanto raros!
Nossos enlaces

A Página Vermelha
www.apaginavermelha.hpg.com.br

Fórum Revolucionário Brasileiro(Bolchevistas e Nacionais-Bolchevistas)
http://www.nacos-br.org/fr/
Debates políticos

Neste dia 14 de agosto iniciaram-se os debates políticos entre os candidatos à presidência, revelando que no presente momento não há nenhuma alternativa ao atual modelo político cuja decadência é explícita.
Os candidatos, independentemente do programa do partido, tem uma linha a seguir, ditada pelo sistema político brasileiro, a qual não poderão mudar, como a própria Heloísa Helena citou em uma de suas entrevistas.
As eleições nada mais são do que um teatro onde se trocam os autores para representar o mesmo papel em um mesmo palco. O voto nulo se mostra a melhor alternativa para questionar o sistema político eleitoral brasileiro.

domingo, agosto 13, 2006

Descrição: Blog com as atualizações de "A Página Vermelha", temporariamente sem atualizações, por Cristiano Alves.

Caros leitores de A Página Vermelha,

Informo que em virtude de alguns problemas técnicos, bem como algumas dificuldades, A Página Vermelha, revista eletrônica de orientação bolchevista, está temporariamente sem atualização, tendo as suas atividades transferidas para este blog.

A Página Vermelha é um espaço democrático reservado para a publicação de traduções, textos, idéias e arquivos de multimídia referentes ao Marxismo-Leninismo(ML), pensamento político revolucionário também conhecido por Bolchevismo. Os grandes expositores do ideal bolchevista foram Karl Marx, Friedrich Engels, Vladimir Lenin e Iósif Stalin, recebendo ainda contribuições de Mao Tsé Tung, até certo ponto, e Enver Hodja. Ainda, foi de grande valor o papel de William Bland e Ludo Martens na refutação de pelo menos várias calúnias contra o bolchevismo difundidas na mídia. Enquanto ciência, o ML estuda a contemporânea sociedade capitalista globalizada em suas bases econômicas, sociais, culturais, políticas e éticas, tecendo-lhe a crítica mais completa no momento em que propõe uma solução inteligente para uma mudança na desordem auto-intitulada "ordem estabelecida" e a transformação das bases radicais da sociedade para uma sociedade justa, desenvolvida e progressiva, o que levará naturalmente à evolução do homem.

Atualmente no Brasil, nenhum partido representa genuinamente o Marxismo-Leninismo! Assim, A Página Vermelha e as Notas Vermelhas, sua continuidade, não estão vinculadas a qualquer partido político, embora citem alguns em seus vários artigos no momento em que caminham coerentes com o ML, e mesmo divida um fórum com os Nacionais-Comunistas.

O editor de Notas Vermelhas é Cristiano Alves.