quinta-feira, agosto 14, 2008

O papel da educação segundo o ministro sueco
Cristiano Alves


De acordo o blog Convenant Zone, utilizando-se de um estudo divulgado nas notícias do Yahoo, já retirado do ar, em 2007 uma pesquisa apontou que há entre os jovens suecos uma visão positiva a respeito do comunismo. Assim, conforme a fonte citada, 90% dos adolescentes suecos entre 15 e 20 anos de idade ignoram o conceito de Gulag e 40% acreditam que o "comunismo" incrementou a prosperidade no mundo. O blog não demonstra a porcentagem dos que não souberam responder ou pensam de forma diferente.

A pesquisa, dirigida por Camilla Andersson, chefe da Information About Communism, foi informada à agência de notícias sueca TT, demonstrando uma imagem positiva deste ideal político na Suécia, país que há pelo menos várias décadas tem sido alvo de constantes bombardeios de propaganda anti-comunista e terror psicológico disseminado pelas elites do país.

O estudo, feito entre 1004 adolescentes, demonstrou que 82% dos entrevistados não via Belarus como uma ditadura e 43% acreditavam que o comunismo fez menos de um milhão de vítimas, dados esses publicados no Dagens Nyheter, jornal diário do país. Ainda, 56% dos jovens suecos se mostraram descrentes na idéia de que as economias de mercado ocidentais são democracias e 22% apontaram o comunismo como uma estrutura social democrática.

Diante de tais resultados, um tanto positivos para um país onde tem-se tentado difamar a imagem do comunismo, declarou o ministro da educação sueco, Jan Bjoerklund, que ele planejava propor mais lições de história nos currículos do país e que nesses o Holocausto e supostos "crimes cometidos em nome da União Soviética e do comunismo" se tornassem obrigatórios. Vale questionar, que "história" quer o ministro sueco? Será que os suecos sabem quem iniciou a sua "família real"? Pressupõe-se que "escolas" são instituições de obtenção de conhecimento, e não meros "jardins de infância" ou centros de lavagem cerebral.


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