sexta-feira, fevereiro 18, 2011

ESPECIAL

Anticomunismo é terrorismo!
Por Vladimir Tavares

Fogueira de livros na Hungria em Budapeste, 1956, empreendida por anticomunistas

Fogueira de livros na Alemanha Nazista, nos anos 30, empreendida por anticomunistas
Muitas são as fontes que comprovam o ridículo do anticomunismo, 5, 50, 100, 300 milhões[1], números astronômicos que traduzem o desespero daqueles que, sem resolver os problemas de milhões de trabalhadores em todo mundo, condenando os povos à miséria material e espiritual, fazem o possível para sufocar todas as alternativas de mudança e revolução social, empreendendo técnicas avançadas de terrorismo psicológico contra a coletividade.

O fato, entretanto, é que estes propagandistas nada mais são do que lobos em pele de cordeiro, falando em "censura" e "falta de liberdade de expressão" em países buscam sistemas econômico-sociais alternativos, criminalizando movimentos sociais e até mesmo perseguindo indivíduos que ousam desafiar o sistema e desmascarar publicamente a sua ideologia e prática podre, como Julian Assange, autor do "Wikileaks".

Sem dúvidas, umas mentiras mais populares é o mito das "milhões de vítimas do comunismo", que de tão ridículo oscila entre 3 e 300 milhões de mortos, variando de acordo com o desequilíbrio psicológico deste ou aquele propagandista anticomunista, ausentes de quaisquer evidências comprobatórias.

Sem dúvidas, chocaria a muitos saber que só na Era Stalin, por exemplo, à qual é atribuída a maioria das "mortes", a população soviética cresceu em aproximadamente 45 milhões de pessoas, mesmo com a II Guerra Mundial, que na URSS vitimou entre 24 e 30 milhões de pessoas(repare que aqui há uma margem de erro, sem no entando falar em cifras astronômicas.

Segundo as estatísticas, na Era Stalin a população da URSS aumentou em cerca de 45 milhões de pessoas
De acordo com o CIA Factbook, um livro da CIA elaborado a partir da coleta de dados, em 1990 a população da URSS em Julho de 1990 era de 290,938,469 pessoas, excluindo-se os países bálticos, isto é, Letônia, Estônia e Lituânia, que somavam aproximadamente 10 milhões de pessoas. A taxa de crescimento populacional era de 0.7%, superior à de muitos países desenvolvidos da época, a taxa de alfabetização era de 99% e a força de trabalho era de 152,300,000 de civis, com carência de mão de obra especializada.[2]

Embora a burguesia continue repetindo ad infinitum que "o comunismo matou milhões", o que logicamente apontaria um decrécimo populacional na URSS, na realidade foi o inverso que ocorreu. Esta é a tabela oficial da demografia soviética[3]:

January 1897 (Rússia): 125,640,000
1911 (Rússia): 167,003,000
January 1920 (Rússia): 137,727,000*
January 1926 : 148,656,000
January 1937: 162,500,000
January 1939: 168,524,000
June 1941: 196,716,000
January 1946: 170,548,000**
January 1951: 182,321,000
January 1959: 209,035,000
January 1970: 241,720,000
1985: 272,000,000
July 1991: 293,047,571

*Diz respeito aos dados da RSFSR, novo Estado surgido após a desintegração do Império Russo, que abrangia mais 30 milhões de habitantes(18 milhões de poloneses, 3 milhões de finlandeses, 3 milhões de romenos, 5 milhões de bálticos e 400 mil cidadãos perdidos para os turcos). 
**Diz respeito às perdas da II Guerra Mundial na URSS, estimadas entre 25 e 30 milhões de vítimas, mais 1,5 milhões em mortalidade infantil.

Gráfico do crescimento populacional no antigo Império Russo, RSFSR e URSS[4]
Esses dados corroboram a mitologia anticomunista, que vomita a cada dia números absurdos sobre "milhões de vítimas do comunismo", eles são a espada que estraçalha toda a rede de mentiras que são repetidos ad infinitum com o objetivo de demonizar a ciência marxista-leninista e, tal como estupradores fascistas, sufocar nobres idéias.

Nenhum espaço deve ser dado para o anticomunismo nas faculdades, escolas, redes sociais ou na sociedade em aberto. É necessário denunciar a rede de mentiras criados por estes indivíduos que, tal como vermes, destróem a mente humana e mutilam seu senso crítico. Anticomunismo é terrorismo!

Monumento ao soldado libertador, no Treptower Park, Berlim, onde o soldado, segurando uma criança e uma espada, pisoteia a suástica, símbolo máximo da reação anticomunista

[1] Ver http://apaginavermelha.blogspot.com/2011/02/historia-afinal-quantos-milhoes-o.html
[2] CIA Factbook 1990 Em 10/04/2009
[3] Andreev, E.M., et al., Naselenie Sovetskogo Soiuza, 1922-1991. Moscow, Nauka, 1993.
[4] Ibid

PERSONALIDADES: Olga Benário Prestes, um exemplo para os jovens de hoje

PERSONALIDADES

Olga Benário Prestes: um exemplo para os jovens de hoje
Por Anita Leocádia Prestes[*]
Extraído do site do CECAC - Centro Cultural Antônio Carlos Carvalho

Olga Benário, em sua adolescência


Olga Benario Prestes nasceu em Munique (Alemanha) a 12 de fevereiro de 1908. Aos quinze anos de idade, sensibilizada pelos graves problemas sociais presentes na Alemanha dos anos de 1920, Olga viria a aproximar-se da Juventude Comunista, organização política em que passaria a militar ativamente. Aos 16 anos, apaixonada pelo jovem dirigente comunista Otto Braum, Olga sai da casa paterna e junto com o companheiro viaja para Berlim, onde ambos irão desenvolver intensa atividade política no bairro operário de Neukölln. Embora vivendo com nomes falsos, na clandestinidade, Olga e Otto acabam sendo presos em outubro de 1926. Ainda que Olga tenha ficado detida apenas dois meses, Otto permaneceu preso, acusado de “alta traição à pátria”. Em abril de 1928, Olga, à frente de um grupo de jovens comunistas, lidera assalto à prisão de Moabit para libertar Otto. A ação foi coroada de êxito total, pois além de o prisioneiro ter escapado da prisão de “segurança máxima”, Olga e seus camaradas conseguiram fugir incólumes. A cabeça de Olga é posta a prêmio pelas autoridades alemãs.

Tarefa internacional

Por decisão do Partido Comunista, Olga e Otto viajaram clandestinamente para Moscou, onde a jovem comunista de apenas 20 anos se torna dirigente destacada da Internacional Comunista da Juventude. No final de 1934, já separada de Otto, Olga recebe a tarefa da Internacional Comunista de acompanhar Luiz Carlos Prestes em sua viagem de volta ao Brasil, zelando pela sua segurança, uma vez que o governo Vargas decretara sua prisão. Prestes e Olga partiram de Moscou no final de dezembro de 1934, viajando com passaportes falsos, como marido e mulher, apesar de estarem se conhecendo naqueles dias. Durante a longa e acidentada viagem rumo ao Brasil, os dois se apaixonam, tornando-se efetivamente marido e mulher.


Em março de 1935, Prestes é aclamado, no Rio de Janeiro, presidente de honra da Aliança Nacional Libertadora (ANL), uma ampla frente única, cujo programa visava a luta contra o imperialismo, o latifúndio e a ameaça fascista, que pairava sobre o mundo e também sobre o Brasil. Prestes e Olga chegam ao Brasil em abril desse ano, passando a viver clandestinamente na cidade do Rio de Janeiro. O “Cavaleiro da Esperança” torna-se a principal liderança do movimento antifascista no Brasil e, assessorado o tempo todo por Olga, participa da preparação da insurreição armada contra o governo Vargas, a qual deveria estabelecer no país um governo Popular Nacional Revolucionário, representativo das forças sociais e políticas agrupadas na ANL.

Olga Benário, em uniforme comunista
Repressão e prisão

Com o insucesso dos levantes de novembro de 1935, desencadeia-se violenta repressão policial contra os comunistas e seus aliados. Em 5 de março de 1936, Prestes e Olga são presos no subúrbio carioca do Méier por ordem do famigerado capitão Filinto Muller, então chefe de polícia do governo Vargas. A ordem expedida aos agentes policiais era clara – a liquidação física de Luiz Carlos Prestes. No momento da prisão, Olga salvou-lhe a vida, interpondo-se entre ele e os policiais, impedindo o assassinato do líder revolucionário. Uma vez localizados e presos, Prestes e Olga foram violentamente separados. Ele, conduzido para o antigo quartel da Polícia Especial, no morro de Santo Antônio, no centro do Rio. Olga, após uma breve passagem pela Polícia Central, foi levada para a Casa de Detenção, situada então à rua Frei Caneca, onde ficou detida junto às demais companheiras que haviam participado do movimento da ANL.

Extradição

Prestes e Olga nunca mais se veriam. Em setembro de 1936, Olga, grávida de sete meses, era extraditada para a Alemanha hitlerista pelo governo de Getúlio Vargas. Junto com Elise Ewert, outra comunista e internacionalista alemã que participara da luta antifascista no Brasil, foi embarcada à força, na calada da noite, no navio cargueiro alemão “La Coruña”, viajando ilegalmente, sem culpa formada, sem julgamento nem defesa. O comandante do navio recebeu ordens expressas de cônsul alemão no Brasil para dirigir-se direto a Hamburgo, sem parar em nenhum outro porto estrangeiro, pois havia precedentes de os portuários franceses e espanhóis resgatarem prisioneiros deportados para a Alemanha, quando tais navios aportavam à Espanha ou à França. Após longa e pesada travessia, as duas prisioneiras foram conduzidas incomunicáveis para a prisão de mulheres de Barnimstrasse, em Berlim, onde Olga deu à luz sua fi lha Anita Leocadia, em novembro de 1936.
 
Numa exígua cela dessa prisão, submetida a regime de rigoroso isolamento, Olga conseguiu criar a fi lha até a idade de 14 meses, graças à ajuda, em alimentos, roupas e dinheiro, que recebeu da mãe e da irmã de Prestes. Ambas se encontravam em Paris dirigindo a campanha internacional de solidariedade aos presos políticos no Brasil. Com a deportação de Olga, a campanha se ampliara em defesa da esposa de Prestes e de sua filha. Várias delegações estrangeiras foram à Alemanha pressionar a Gestapo, obtendo afinal a entrega da criança à avó paterna – Leocádia Prestes, mulher valente e decidida, a quem o grande poeta chileno Pablo Neruda dedicou o poema Dura Elegia, que se inicia com o verso : “Señora, hiciste grande, más grande, a nuestra América...”

Assassinada numa câmara de gás
A campanha internacional, que atingiu vários continentes, não conseguiu, contudo, a libertação de Olga. Logo depois ela seria transferida para a prisão de Lichtenburg, situada a cem quilômetros ao sul de Berlim. Um ano mais tarde, Olga era confinada no campo de concentração de Ravensbruck, onde juntamente com milhares de outras prisioneiras seria submetida a trabalhos forçados para a indústria de guerra da Alemanha nazista. A situação de Olga seria particularmente penosa, pois carregava consigo duas pechas consideradas fatais – a de comunista e a de judia. Em abril de 1942, Olga era transferida, numa leva de prisioneiras marcadas para morrer, para o campo de concentração de Bernburg, onde seria assassinada numa câmara de gás.

O exemplo

Olga, segundo os depoimentos de todos que a conheceram e conviveram com ela, nunca vacilou diante das grandes provações que teve que enfrentar. Até o último dia de sua trágica existência, manteve-se firme perante o inimigo e solidária com as companheiras. Ao despedir-se do marido e da filha, antes de ser levada para a morte, escreveu: ”Lutei pelo justo, pelo bom e pelo melhor do mundo”; “até o último momento manter-me-ei firme e com vontade de viver” .

A vida e a luta de uma revolucionária como Olga, comunista e internacionalista, não foi em vão; seu heroísmo serve de exemplo e de inspiração para os jovens de hoje.


O papel vanguardista de Olga é reconhecido por todos os setores progressistas do mundo, aqui representada por Camila Morgado(à direita) no filme de Jaime Monjardim, e à esquerda no filme alemão Olga Benario - Ein Leben für die Revolution.


Leia a última carta de Olga: www.cecac.org.br/MATERIAS/100anos_Olga_carta.htm
[*] Professora do Programa de Pós-graduação em História Comparada da UFRJ e Presidente do Instituto Luiz Carlos Prestes.

O original encontra-se em www.brasildefato.com.br

HISTÓRIA: Afinal, quantos milhões o "comunismo" matou?

História

Afinal, quantos milhões o "comunismo" matou?
Por Vladimir Tavares

Desde muito jovens muitos são aqueles que ouviram falar de "milhões de vítimas do comunismo". Traduzindo uma campanha terrorista muito bem orquestrada, livros, filmes, sites, documentários, matérias jornalísticas, revistas e outros meios de comunicação impõem à população o anticomunismo como ideologia dominante, um dogma de fé inquebrantável e inconteste, uma espécie de "verdade eterna e absoluta", algo que, segundo F. Engels, filósofo alemão existe apenas para "as bestas e os charlatões".

O mito dos "milhões de mortos do comunismo", entretanto, carecem de uma premissa básica da acusação, diccere et non probare est non diccere, isto é, dizer algo e não prová-lo, é como nem dizê-lo, e, assim, eles carecem de algo essencial: provas. Não fosse o absurdo dos números, nitidamente oriundos da "imprensa amarela"(para usar o termo original cunhado por seu pai, William Hearst), há ainda a famosa técnica de Goebbels, de repetir uma mentira até que ela se torne verdade. O grande problema dos anticomunistas, além do ridículo dos números, que refletem seus surtos psicóticos, é que eles mesmos se contradizem entre si.

Pesquisa de Marcelo Ricardo e Cristiano Alves comprovam o ridículo dos "milhões de mortos do comunismo", que, sob o crivo de "historiadores" que mais parecem ex-toreadores, ganharam alguma força nas academias, publicações enciclopédicas e na ideologia burguesa de uma forma geral.

- O "comunismo" matou entre 1 e 3 milhões
CONQUEST, Robert. The Harvest of Sorrow. Citado em http://www.battleswarmblog.com/?tag=robert-conquest

- O "comunismo" matou 20 milhões
MONTEFIORE, Simon Sebag. Stalin: The Court of the Red Tsar. pp. 649

- O comunismo matou 45 milhões
Por Frank Dikotter, citado em http://www.battleswarmblog.com/?tag=robert-conquest

- Esquerda matou 100 milhões

- Esquerda matou 110 milhões

- Esquerda matou 180 milhões

- Esquerda matou 200 milhões

- Esquerda matou 300 milhões
Além do blog do Noblat, site Terra, sites neonazistas, A Verdade Sufocada do coronel Ustra...


Como fica evidente, nem mesmos os anticomunistas entram em acordo entre si, além de não terem quaisquer dados estatísticos, contam corpos como quem conta nota de 3 reais. É possível dar alguma credibilidade aos autores que seguem esta linha historiográfica?

É um fato universalmente aceito que a Revolução Russa de 25 de outubro(7 de novembro) de 1917 produziu um número muito baixo de mortes, menos do que aquelas demonstradas no filme "Outubro", de Sergey Einsenshtein, muito menos mortes do que a Revolução Francesa, de 1789 ou a Revolução Americana de 1776. A guerra civil, entretanto, produziu um número de cerca de três milhões de mortos, uma vez que se tratou da intervenção de quatorze países imperialistas contra a Rússia bolchevista. Alegar que "o comunismo matou" pessoas que foram em realidade mortas pelos interventores, assim como a fome resultante dessa guerra, é uma alegação indigna de qualquer credibilidade.

Este é o funcionamento do "catecismo anticomunista", tão verdadeiro quanto notas de três reais. O curioso é que mesmo com o "fim do comunismo" não apregoado pela ideologia dos exploradores do povo, a cada ano aparecem novas "vítimas do comunismo", sempre na ordem de milhões, 5, 10, 20... Não é de se admirar se dentro de 10 ou 20 anos, quando o século XX já terá sido esquecido pelas novas gerações, encontrarmos livros falando em "500 milhões" ou "1 bilhão" de vítimas do comunismo. Há ainda casos clássicos como o da China, que é sempre "comunista", quando se trata de criticá-la, porém "capitalista" na hora de elogiá-la.

Assim é a desonestidade da propaganda anticomunista, absurda para qualquer pessoa racional, mentirosa, frente às estatísticas e impossível, frente à demografia populacional. Denunciar a farsa anticomunista, ideologia nefasta e terrorista, é uma tarefa importante para todos aqueles que defendem uma sociedade livre, democrática e racionalista, que condenam a ignorância e o medievalismo inquisitório de propagandistas.


segunda-feira, fevereiro 14, 2011

Televisão

Mineiros do Chile x Big Brother Brasil
Por Vladimir Tavares

É incontestável que a maioria dos programas da televisão aberta brasileira são um antro de alienação, propaganda imperialista e culto ao grotesco. Diferentes artigos tem sido escritos a respeito do assunto em diferentes jornais, revistas e mesmo discutido em muitas salas de aula a utilidade dos nossos canais de televisão que em pouco ou nada atendem à sua função social. Um destes programas de forte conteúdo alienativo, originado nos canais do Império é o Big Brother.

Big Brother é alienação! Aqueles que assistem à sua programação nefasta contribuem para o embrutecimento da nação!

Termo cunhado originalmente por George Orwell, escritor assalariado da CIA, conforme revelando nos arquivos desta agência, o "Big Brother"(Grande Irmão) apareceria originalmente no livro "1984" para se tornar em "reality show"(literalmente: apresentação da realidade), que a despeito de seu nome nada tem de real, sendo apenas mais um programa de "merchandising", marketing de grandes capitalistas e do próprio sistema capitalista, exaltando o individualismo, o egoísmo, a concorrência e o espírito de porco, em contraposição ao espírito de corpo. Seu elenco é sempre a mesma trupe, homens com musculatura bem desenvolvida, mas inversamente proporcional aos seus neurônios(e ainda que o sejam, não é o foco do programa), "acompanhantes" já famosas mesmo antes de pisar na casa, especialmente dentre executivos e funcionários públicos bem sucedidos e sem princípios morais, assim como representantes de comportamentos estranhos ao proletariado. 

A despeito de suas origens ou o resultado do programa, todos os participantes tem uma coisa em comum, são explorados, gerando lucros enormes para a mídia de massa, ganhando em cima de apostas e da boa fé do público, em consonância com a mentalidade do capitalismo. O resultado do programa é sempre o mesmo, um ganha uma alta soma em dinheiro e as mulheres tem vaga garantida em revistas pornográficas, uma vez que o programa promove a mercantilização exagerada do corpo feminino, que nos lares e TVs limitam-se à filosofia da "bunda e peito". Empurrados para intrigas ignóbeis, cujo telespectador é o grande perdedor, esta trupe gera mais uma novela com atuação mais que amadora para a TV, dentro de uma casa com todo o luxo, mas cheia de lixo moral e existencial.

O fato é que o único "big brother" digno de transmissão, que valeu a pena ser assistido, ocorreu no Chile, no ano de 2010. Enquanto pequeno-burgueses decadentes se degladiam e se perdem numa linguagem de banheiro, numa casa cheia de luxo, os obreiros chilenos, mineiros guerreiros, passaram semanas sem sequer ver a luz do sol, soterrados, num ambiente sem qualquer conforto onde, segundo os registros, até então ninguém saíra com vida, comunicando-se com o mundo exterior apenas por um tubo de poucos centímetros. 



Mantendo exemplarmente sua união, várias centenas de metros abaixo do solo, os bravos proletários do Chile deram uma verdadeira lição de comportamento e espírito de corpo à trupe do Big Brother Brazil(com Z) e a todos os burgueses e pequeno burgueses, sendo estes proletários os grandes vencedores do "show da realidade" e exemplo de coragem e unidade para o mundo todo.

Estes bravos homens, que pela natureza de seu trabalho já são heróis, deram ao mundo uma grande lição de união no "big brother" da vida real. Sua camaradagem proletária jamais deverá ser esquecida!

Agradecimentos



A Página Vermelha mudou completamente o seu visual, trazendo em seu logo três importantes imagens, uma delas, se chama "A Greve", óleo de Hubert von Herkomer, pintor europeu, à esquerda, representando as tendências políticas da página. No meio encontra-se uma versão digitalizada da "Ordem da Guerra Patriótica", por Alexander Tchernov, com a "fita da vitória", ambas representando um dos maiores triunfos do ideal socialista, a guerra anti-fascista. Ao lado direito encontra-se a a bandeira da vitória, com o sargento Kantaria, da Geórgia, fincando-a no alto do Reichstag, ela representa o triunfo do humanismo sobre o nazismo, essa foto é capital na refutação do mito de que "comunismo é o mesmo que nazismo".

Abaixo, encontra-se a inscrição "Na luta pela verdade, desmascarando mitos", apresentando o seu objetivo em desmantelar mitologias anticomunistas sem nenhum traço de ciência, cuja fabricação envolve rios de dinheiro que poderiam estar sendo usados para acabar com a miséria e o desemprego, mas são usados para propagar a ideologia de ódio anticomunista, descrita como "a mais poderosa de todas as idéias" por Michael Parenti, responsável por terrorismo psicológico e físico, implantação de tiranias, perseguição e demonização daqueles que lutam contra as trevas do pensamento reacionário, tratados como loucos na sociedade capitalista por apresentar uma realidade sem retoques.

A faixa que carrega o nome de "A Página Vermelha" é criação de Charles Engels, que dedicou seu tempo a esta que é um dos instrumentos das lutas populares por uma sociedade melhor e pela verdade dos fatos, isentos de mitos inquisitórios. A linha de A Página Vermelha é antes de tudo racionalista, inimiga declarada do dogmatismo anticomunista e desmascaradora da farsa que é a grande mídia.

Uma centelha pode provocar um incêndio!

quinta-feira, fevereiro 10, 2011

MUNDO


Coréia Socialista é líder mundial no uso de tecnologia 3G em celulares 

Extraído de "Solidariede à Coréia Popular"

video

Dados da TeleGeography’s GlobalComms mostram que existe meia dúzia de países no mundo onde usuários da tecnologia 3G [1] em celulares constituem mais de metade dos usuários desse meio de comunicação. No fim de setembro de 2010, a RDP da Coréia já liderava o uso – onde 99,9% dos 301 mil usuários de celulares (chamados de Koryolink) estavam conectados à tecnologia 3G, a qual foi lançada através do joint-venture entre o governo da RDPC e uma empresa egípcia chamada CHEO Technology em dezembro de 2008. No segundo lugar do ranking, aparece o Japão (com 94,6% dos usuários de celulares usando a tecnologia 3G) e, em terceiro lugar, aparece a Coréia do Sul com 71,7% dos usuários conectados à tecnologia 3G. Logo depois, aparecem respectivamente Austrália (64,6%) e Taiwan, com 58,1%.


Dados concretos mostram a Coréia do Norte como líder mundial no uso da tecnologia


Tais dados refutam categoricamente as mentiras que a  imprensa reacionária levanta agressivamente contra a RDP da Coréia. A imprensa reacionária falsifica grosseiramente sobre toda a situação do país. Meios de comunicação como a Revista Veja ou a Folha de São Paulo freqüentemente dão alaridos em forma de notícias do tipo "norte-coreanos são fuzilados por serem descobertos com celulares" ou "celulares foram banidos". Porém, dados concretos mostram que os coreanos do norte tem acesso em larga escala a celulares de qualidade e, por sinal, estão à frente de todos os países capitalistas em tal quesito.

A realidade mostra a superioridade do socialismo sobre o capitalismo, ainda que a RDPC, por ousar construir o socialismo, esteja submetida ao maior bloqueio do mundo que prejudica em grande parte seu desenvolvimento.


[1] - A tecnologia 3G ou "Terceira Geração" refere-se ao tipo de celular que cumpre as especificações da União Internacional de Telecomunicação. Celulares com tecnologia 3G possuem viva-vozes, acesso à Internet (por conta do bloqueio, no caso norte-coreano o acesso se dá à Intranet, tecnologia semelhante à Internet porém limitada aos domínios do país), chamadas de vídeo e acesso à televisão.
 
Fonte: TeleGeography's Global Communication
Comentários de A Página Vermelha: Notícias como esta demonstram que a mídia de massa brasileira mente como quem conta notas de 3 reais.

quinta-feira, fevereiro 03, 2011

MUNDO: Beleza coreana

MUNDO


Beleza coreana
Por Cristiano Alves

Quando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve no Sul, este descreveu a beleza de seu povo, contrastando com o Nordeste, onde muitos ainda sofrem as consequências da seca, da falta de abundância de comida. De fato, a falta ou má alimentação não possibilita o pleno desenvolvimento do indivíduo, tornando-o fraco e estesticamente infeliz.

A mídia ocidental, famosa por contar mentiras como quem conta notas de 3 reais, ou ainda de distorcê-los, usando a estratégia da "meia-verdade", tem criado uma série de boatos sobre a República Popular Democrática da Coréia, a fim de mobilizar a opinião pública, gerar um público acrítico e mesmo favorável à sua futura invasão por tropas americanas e exércitos particulares como os Blackwaters, tem sido assim em todas as suas guerras imperialistas, fosse contra países socialistas ou não, países como as Filipinas, por exemplo, o México ou ainda o Canadá, onde foi humilhantemente derrotado pelos ingleses, que chegaram a invadir e incendiar Washington.

Um massacre como aquele do final dos anos 40 jamais se repetirá na Coréia, uma vez que hoje Pyongyang tem armas nucleares para defender seu povo das hordas do imperialismo, e não apenas mísseis, mas também um povo que, longe das multidões famélicas apresentadas para nós, são em realidade um povo forte com um poderoso exército, formado por homens e mulheres, mulheres estas que tem como o amor de suas vidas, não um homem, não um filho ou uma família, mas sim um universo muito maior: seu povo, seu país e os seus ideais comunistas.

As fotos que você verá a seguir, que impressionaram até mesmo os fotógrafos, são todas de agências de notícia ocidentais, nenhuma delas é "foto de propaganda do governo coreano", elas não estão usando bíquinis ou apetrechos de grifes famosas, mas carregam consigo a beleza, a graça, a honra e o poder das mulheres trabalhadoras da República Popular Democrática da Coréia.

Estas jovens aspirantes expõem a cultura coreana no Arirang
Jovens marinheiras participam da parada do aniversário dos 65 anos do Partido dos Trabalhadores da Coréia
Estas belas aspirantes e a sargento ajudam a manter a ordem nas pacíficas ruas norte-coreanas
Esta guarda mantém a ordem nas cidades de seu país e impressiona a todos com sua beleza corena
Apesar das restrições a fotos com soldados na RDPC, é comum que visitantes insistam em sair ao lado destas charmosas guerreiras
Disciplinada, esta sargento orienta o trânsito nas exemplarmente limpas e pacatas ruas coreanas


Estas valentes tanquistas norte-coreanas jamais serão violentadas por pervertidos das forças armadas dos Estados Unidos e seus lacaios de exércitos privados

Ao contrário da antipatia apresentadas por jornalistas marrons, os coreanos sabem sorrir, como fazem estas oficiais
Esta linda sargento não ficou saudável através de fotossíntese
Em contraste com a expressão sisuda dos vendedores imigrantes da Coréia do Sul, esta comunista acena com sorriso

Estas guerreiras estão preparadas para derrubar as aeronaves dos covardes invasores de seu país
Estas aspirantes se tornarão tenentes e seguirão em sua carreira de oficial, comandando a defesa de seu país
Defensoras de aeródromos da Força Aérea Norte-Coreana
Disciplinadas e inteligentes, estas valquírias da Força Aérea executam o "passo de ganso"
Esta bela comunista percorre sozinha a paisagem coreana, uma vez que não há "trombadinhas" ou "arrastões" para temer
Soldado em guarda na Coréia Popular
Estas belas comunistas com frequência atraem a atenção das câmaras ocidentais
Guardas de fronteira norte-coreanas sorriem, após uma longa jornada em defesa do seu povo e de suas idéias socialistas
Soldados fora de forma, provavelmente após uma parada militar, ostentando uma medalha por sua ordem unida
Sargento norte-coreana

Militar norte-coreana e o lendário tanque soviético T-34, responsável por muitas vitórias sobre os imperialistas alemães na Europa, nos anos 40, e sobre os imperialistas americanos, no início dos anos 50

Mulheres honradas como esta respiram a liberdade num país onde não existe desemprego, que no ocidente leva milhares de mulheres a penar em busca de homens que as sustentem e, não raramente, as levem para o mundo da prostiuição, que não existe na República Popular Democrática da Coréia

Em uniformes de serviço interno, estas comunistas acenam felizes após um belo dia de serviço
Em conformidade com a doutrina "songun", muitas mulheres servem no Exército Revolucionário Popular

Valentes e destemidas, muitas destas mulheres são treinadas na arte da guerra, aprendendo a usar um fuzil e também as mãos e pernas como armas, na arte marcial conhecida por "tae kwon do"(que na Coréia do Norte faz uso das mãos)
Em parada comemorativa, estas coreanas desfilam com a bandeira com o símbolo da Idéia Juche
Marinheiras da Coréia do Norte em marcha

Na sociedade coreana as mulheres são respeitdas, tendo direitos iguais aos dos homens na lei e na vida diária
Conhecidas por sua cativante urbanidade, esta coreana despede-se
 CINEMA

Lançada a primeira legenda em português de "Brestskaya Krepost"
Por Cristiano Alves


Enorme sucesso russo-bielorrusso tem sua primeira legenda traduzida para a língua portuguesa, possibilitando seu acesso a mais de 200 milhões de pessoas. Considerado por muitos críticos de cinema como "um dos melhores filmes de guerra dos últimos 20 anos", conforme se verifica nos comentários do sítio de filmes Internet Movie Database(IMDB), ele não foi lançado no Brasil oficialmente, ainda, hipótese pouco provável, se levarmos em consideração a subserviência dos cinemas brasileiros ao cinema americano. Não que os americanos não façam filmes bons, mas a grande maioria de seus filmes é mero lixo, ademais, o público brasileiro, em sua maioria, desconhece filmes franceses, holandeses, japoneses ou suecos, que também são de grande qualidade.

As legendas para "A fortaleza de Brest"(Brestskaya Krepost) podem ser adquiridas no link:

Para baixar gratuitamente, siga os seguintes passos(clique para ampliar as imagens):

1- Vá em "Membro gratuito", insira o código de verificação e clique em "Ficheiros download"

2- Aguarde a contagem e clique em "Download lento". Levará apenas 1 segundo para baixar.

3- O nome do arquivo é "A fortaleza de brest.srt", se for assistir ao filme em seu PC, renomeie o arquivo para o nome do arquivo de vídeo. (Exemplo: Se o arquivo é Brest.avi, renomeie a legenda para "Brest.srt")

Caso você copie o arquivo .avi para um DVD, a fim de assistí-lo na TV(o que recomendo), é desnecessário renomear o arquivo, uma vez que a maioria dos DVDs oferece a opção de selecionar a legenda.




Bom filme!