quarta-feira, julho 09, 2014

EDITORIAL: Nosso maior gol

Por Cristiano Alves


Com ou sem Copa, o Brasil marcou o seu maior gol! Fizemos a melhor Copa de todos os tempos, mostramos que somos um povo honrado, que sabe receber bem os seus hóspedes, mostramos o que é a hospitalidade brasileira. Tive a oportunidade de conhecer pessoas de diversos países nos eventos da FIFA Fanfest e também no Castelão, pessoas da Rússia, México, Finlândia, Suécia, Estados Unidos, Gana, Holanda, Uruguai, Argentina, Irlanda, Canadá, Austrália e Noruega. Todos manifestaram algo em comum, além de seu apreço pelo futebol, o apreço pela terra e pelo povo do Brasil, sempre descrevendo-o como um "povo trabalhador e acolhedor", especialmente aqui em Fortaleza. Os americanos que conheci, que não foram poucos, foram os que mais repararam no espírito trabalhador do cearense, que sempre se destaca onde surge a oportunidade em qualquer lugar do mundo, e aqui em Fortaleza demonstra isso trabalhando de sol a sol.


Muitos se admiraram com o potencial do Brasil, com as construções em andamento, suas belezas naturais próprias para o potencial turístico e suas riquezas naturais. Nessa Copa nós mostramos ao mundo que não vivemos em árvore, que o Brasil não é só uma "selva habitada" e que o Brasil não se limita apenas ao Rio, a atitude dos russos para com a cidade de Fortaleza, metrópole brasileira mais próxima da Europa, foi surpreendente.

O Brasil tem muitos defeitos, é verdade, a maioria decorrente, principalmente, da forma irresponsável como os poderes locais lidam com a questão da educação, cujo objetivo é apenas formar indivíduos facilmente manipuláveis, incapazes de refletir de forma responsável sobre sua própria condição. E muitos desses problemas, a propósito, têm como seu principal culpado os capitalistas, a prostituta cujo esporte é apenas cuspir no prato que come, cujo esporte principal é falar mal do próprio país, para eles o "patriotismo existe apenas de 4 em 4 anos", e isso enquanto a seleção tá ganhando(ou enquanto o Anderson Silva não perdeu). É essa classe que prefere pagar mixarias a funcionários ruins com um atendimento ruim para aumentar seus lucros. É essa classe que não paga um centavo para que seus funcionários possam ter alguma cultura e depois alega que "o Brasil é um país de ignorantes". 

Mais lamentável que essa classe de capitalistas são os tolos e imbecis que pensam que um dia "serão como ela quando crescerem", que repetem seu discurso, ou pior que isso, que acreditam ingenuamente que "são capitalistas por que defendem o capitalismo"(Ford e o Barão de Rotschild se ririam desses tolos). É plausível se envergonhar por quem faz o errado, por quem é desonesto, mas ridículo se envergonhar por fazer parte de um povo trabalhador, que gostando ou não de trabalhar trabalha 2 horas a mais do que o europeu e o americano, e isso é estatística. 

Assim, essas pessoas que se "envergonham de ser brasileiros", de sua nacionalidade historicamente construída com a luta do nosso povo, essas pessoas sim são a maior vergonha e não merecem ter a nacionalidade brasileira e nem nacionalidade nenhuma!

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